" Era seu modo de rir que fazia o coração dele bater disparado, um sorriso que irradiava nos próprios olhos, com uma emoção tão expressiva que ele tinha de se esforçar ao máximo para não puxá-la para seus braços e beijá-la insensatamente." (retirado de um romance qualquer que uma colega andava lendo)
Ora quem não é a mulher que gostaria de ter uma declaração tão simples mas intensa destas?
Não sei porque este pedacinho me chamou a atençao, talvez por ser um pensamento de um personagem masculino.
O facto de usar algo como um simples sorriso para justificar o seu amor..
Isto fez-me pensar em como há tantas formas de demonstrar amor e paixão, mas que ainda assim, talvez não o expressemos tão bem como aqui tá exemplificado..
Será que o amor romântico ainda sobreviveu a estas evoluções (algumas bem malucas) que vivemos hoje?
O que ouço e vejo é quase que um desprezo pelo amor, pois o que é cool é andar livre e desimpedido, pra curtir a vida..
Porque raio se pode pensar que o facto de se gostar de alguem nos impede de viver as coisas todas do mesmo jeito? melhor ainda, acompanhada por alguem que, em principio, nos completa..
Enfim, ...apenas me pus a pensar se o romance existe mesmo, na sua forma mais básica, ou se somos nós, que na falta dele, o inventamos e criamos..
E quando falo de romance, é num sentido contínuo, permanente, dakele que arrebata para todo o sempre, clichê das histórias de amor..
Vou dormir, pensando um pkinho, quero xegar a uma opiniao minha..
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